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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Torcedor Campeão

Os pacientes da ABDIM montaram quadros feitos de peças de origami com os símbolos dos principais times de futebol de São Paulo e fazendo um breve histórico deles, contando sua história, e aproveito esse momento para lançar uma dúvida no ar.

Entre os pacientes da ABDIM existem mais palmeirenses, corintianos, são paulinos, santistas ou lusitanos? Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Santos ou Portuguesa? Qual é o time de futebol que tem mais torcedores na ABDIM?

Pesquisa realizada com todos os pacientes , com a ajuda da turma da Terapia Ocupacional, revela que a Portuguesa, a lusa, na lanterninha, tem 1,12% de torcedores, o Santos, o peixe, tem 10,11% , 13,48% dos pacientes não têm time, não torcem para ninguém, o Palmeiras, o porco, com a medalha de bronze, tem 15,73% , o São Paulo, o tricolor, com a medalha de prata, tem 17,97% , e o Corinthians, o São Jorge, na liderança, tem 41,57% . Assim, conclui-se que o Corinthians é o campeão da torcida da ABDIM.

Salve o Corinthians,

O campeão dos campeões,

Eternamente dentro dos nossos corações!


Texto e pesquisa: André Hidemi


Agora acompanhe  uma breve historia dos times e seus símbolos, abaixo de cada quadro feito com muito esforço e carinho por nossos fanáticos torcedores.

1913 Enquanto o Corinthians jogou na várzea, de 1910 a 1913, as camisas não tinham distintivo. O primeiro teve de ser criado às pressas, para a disputa da vaga na Liga Paulista de Foot-Ball. Tinha apenas as letras C e P, de Corinthians Paulista, maiúsculas e sobrepostas. Permaneceu como a única insígnia corintiana até os dois jogos contra o Torino, em 1914.

1914 O primeiro escudo foi criado pelo litógrafo Hermógenes Barbuy, irmão do craque Amílcar. Nele, surge o S, de Sport. O C passa a valer para Club e Corinthians.

1916 O fundo, agora, é redondo, permanecem as letras S, C e P entrelaçadas. Até 1918, surgem variações do desenho, com a volta do escudo de Hermógenes Barbuy com fundo preto.

1919 O distintivo já se aproxima das características atuais: formado por um círculo negro, com o nome completo do clube e a data de fundação em branco (S.C.Corinthians Paulista – 1910). No centro, a bandeira paulista, ainda sem o rigor das 13 listras.

1940 Surge a âncora e os dois remos vermelhos, que se referem aos esportes náuticos praticados no clube. Arte-final realizada pelo pintor modernista Francisco Rebolo Gonsales, ex-jogador do segundo quadro corintiano, em 1922. Essa versão, definitiva, tem recebido algumas pequenas alterações, como a fiel descrição da bandeira de São Paulo (com suas 13 listras) e a ondulação, que dá mais dinamismo e ação ao distintivo.



Fundado em 1914, foi excluído durante a Segunda Guerra Mundial, por pressão do governo nacional, na mesma reunião que formalizou a mudança de nome de Palestra Itália para Palmeiras.

1915 – Foi o primeiro distintivo utilizado na camisa do clube. As letras arcaicas “P” e “I”, nas cores brancas, ornavam o lado esquerdo do peito do uniforme verde do Palestra Itália

1916 – Para a disputa do Campeonato Paulista de 1916, a diretoria palestrina decide importar da Itália um jogo de camisa com o escudo da Cruz de Savóia, símbolo da Casa Real Italiana

1917 – Houve nova alteração no escudo da camisa. A Cruz de Savóia deu lugar às letras “P” e “I”, que eram orladas por um triângulo na cor verde

1918 – O distintivo foi mudado novamente. Seu formato passou a ser circular, orlado de vermelho num fundo branco. No centro, as letras “P” (na cor verde) e “I” (em vermelho) entrecortando-se

1938 – Com o mesmo formato circular, mudou-se apenas a disposição das cores. Orlado de branco num fundo verde. No centro, as letras “P” (na cor branca) e “I” (em vermelho) entrecortando-se

1940 – Com o mesmo formato circular, mudou-se apenas a disposição das cores. Orlado de branco num fundo verde. No centro, as letras “P” (na cor vermelha) e “I” (em vermelho) entrecortando-se

1942 – Desaparece o vermelho e a letra “I” do escudo, ficando apenas o verde e o branco, com a letra “P” no centro, indicando a inicial do nome do clube

1959 – O distintivo da camisa do Palmeiras sofre nova alteração. O tradicional “P” dá lugar a um novo escudo, o qual permanece até os dias atuais

Evolução dos Símbolos do Palmeiras

Símbolos Institucionais

1914 – Palestra Itália – Elaborado nos primeiros tempos era o símbolo institucional do clube, utilizado em impressos, carteira social e na bandeira oficial

1942 – Palestra de São Paulo – Símbolo provisório utilizado no período da mudança de nome

1942 – Palmeiras – É o atual símbolo oficial




O nome, as três cores e as formas do uniforme do São Paulo não nasceram por acaso.Para cada um desses símbolos há uma história que representa a vontade dos esportistas fundadores. As três cores do São Paulo foram tiradas do vermelho do Paulistano, do preto da AA das Palmeiras e do branco dos dois.

Os formatos oficiais das camisas e do símbolo foram desenhados por Walter Ostrich, alemão simpatizante do novo clube em formação.

As cinco estrelas que estão estampadas junto ao símbolo do Tricolor também tem sua história. As três vermelhas, ao centro, representam o Tricampeonato Mundial Interclubes conquistado em Tóquio, no biênio 1992/93 e no ano de 2005.

As duas estrelas douradas representam os recordes mundiais e olímpicos conquistados por Adhemar Ferreira da Silva nas olimpíadas de Helsinque, em 52, e nos Jogos Panamericanos do México, em 55.



Santos Futebol Clube

Fundado em 14 de abril de 1912

Endereço: Rua Princesa Isabel, 77 - Vila Belmiro

Santos (SP) - CEP: 11075-501

Estádio: Urbano Caldeira (Vila Belmiro) - 20.120 pessoas

História do Santos

FUNDAÇÃO Fundado em 14 de abril de 1912 por iniciativa de três desportistas da cidade: Raymundo Marques, Argemiro de Souza Júnior e Mário Ferraz de Campos que convocaram uma Assembléia para a fundação de um time de futebol na Rua do Rosário (foto ao lado), atual Avenida João Pessoa, na sede do Clube Concórdia. Durante a reunião foram colocados três nomes: Brasil Atlético, Euterpe e Concórdia. Mas Edmundo Jorge Araújo, sugeriu batizar o clube com o nome da cidade, ou seja, Santos Foot-Ball Clube, que foi aprovado por unanimidade.

As cores escolhidas para o uniforme foram o azul e branco em listras verticais e, entre elas, frisos dourados (ao lado) - as cores do Concórdia. Só um ano depois o Santos se tornaria Alvinegro.

O primeiro uniforme as cores do clube

As cores escolhidas para a nova agremiação foram o branco, azul e o dourado na primeira camisa do clube (foto ao lado), utilizada no ano de fundação. Mas devido a grande dificuldade de se confeccionar os uniformes, quase um ano depois, o Santos, na terceira reunião de diretoria, o sócio Paulo Pelúcio sugeriu que o clube passasse a utilizar como cores oficiais o branco e o preto. Em defesa de sua idéia, disse que "o branco representa a paz, e o preto, a nobreza". E conseguiu aprovação geral dos presentes. Na oportunidade, o presidente do Santos, Raymundo Marques, apresentou os modelos da bandeira do clube, que passaria a ser "branca, diagonalmente atravessada por uma faixa preta com as iniciais do Club em letras brancas".


Em 20 de janeiro de 1998, o Santos tornou-se a primeira equipe na história do futebol a alcançar a marca de 10 mil gols (gol do meio-campista Jorginho). Em 26 de agosto de 2005, atingiu a marca de 11 mil (gol do atacante Geílson)

Era Pelé

Em 1956, chegaria à Vila Belmiro, trazido pelas mãos de Valdemar de Brito, o menino Pelé, de 15 anos, que deu de novo impulso à história do Santos, levando-o a conquistas que enalteceram o futebol brasileiro no planeta. O time do Santos vinha de grandes campanhas, sendo bi-campeão paulista em 1955-1956, apresentando os craques Pepe e Zito, dentro outros. Com Pelé, o time se tornaria um dos maiores da História.

Pelé marcou seu primeiro gol com a camisa do Santos num amistoso com o Corinthians de Santo André, jogo em que o time da Vila venceu por 7x1. Em 1959, a conquista do primeiro Rio-São Paulo e o vice-campeonato da Taça Brasil. Em 1960, mais um paulista. De 1961 até 1965 a hegemonia do futebol brasileiro, cinco taças Brasil. Em 1962 e 1963 o Bicampeonato Mundial. Só não ganhou todos os campeonatos paulistas de 1958 até 1969 pois havia um time que podia fazer frente aos seus craques, o Palmeiras da Academia.

O domínio do Santos na primeira metade da década de 60 não se limitava ao Estado de São Paulo. Na Taça Brasil, principal competição nacional da época, foi campeão de 1961 até 1965. Em 1966, o domínio no futebol nacional era batido pelo Cruzeiro de Tostão, em âmbito estadual, o título era do Palmeiras.

Em 1968 o time com grandes revelações como Clodoaldo, Edu, Abel e Toninho Guerreiro voltaria a conquistar outra série de títulos nacionais e internacionais, mas a partir de 1970 a fase hegêmonica e dos títulos seguidos, acabaria.

A Vila ia vendo seus craques saindo. Em 1973, ganhou o último campeonato paulista com Pelé no clube. Campeonato que teve uma final muito conturbada.

PORTUGUESA
Nome Completo: Associação Portuguesa de Desportos

Apelido(s): Lusa, Rubro-verde

Fundação: 14 de agosto de 1920

Estádio: Canindé

Presidente: Manoel da Conceição Ferreira

Manager: Estevam Soares

Liga: Campeonato Paulista e Campeonato Brasileiro Série A

História do Clube

A Portuguesa foi fundada em 14 de agosto de 1920, no dia do aniversário da Batalha de Aljubarrota, pela união entre cinco clubes brasileiros de origem portuguesa ( Lusíadas, Portugal Marinhense, Cinco de Outubro, Marquês de Pombal e Lusitano).

O primeiro jogo da Lusa foi realizado no dia 22 de Agosto de 1920 e terminou com vitória da A.A. São Bento por 3 a 0.

Além de ter conquistado 3 títulos paulistas, a Portuguesa tem 4 vice-campeonatos (1940, 1960, 1975 e 1985), 13 terceiros lugares e 11 quartos lugares, sendo este o quinto melhor retrospecto entre as equipes que disputam atualmente o Campeonato Paulista.

Em 1952, a Portuguesa conquistou o Torneio Rio-São Paulo derrotando o Vasco da Gama no jogo final. Em 1955 conquistou o seu segundo título nesta competição, derrotando desta vez o Palmeiras.

A Lusa foi a terceira colocada do Torneio dos Campeões em 1982, torneio oficial promovido pela CBF e que congregava os maiores clubes do Brasil [1].

No ano de 1996, a Associação Portuguesa de Desportos chegou na final do campeonato brasileiro, na época a Lusa tinha um grande time que no primeiro jogo da final no estádio do Morumbi venceu o Grêmio de Porto Alegre por 2 a 0, mas no segundo jogo da decisão a equipe gaúcha devolveu o placar de 2 a 0 e levou o título com um gol aos 39 minutos do segundo tempo marcado por Aílton.

A Portuguesa é atualmente a décima-sétima colocada no Ranking da CBF de pontos conquistados em todas as edições do Campeonato Brasileiro da 1ª Divisão.

O maior artilheiro da história da Portuguesa foi José Lázaro Robles, o Pinga, com 284 gols marcados entre 1944 e 1952 e o jogador que mais vestiu a camisa da Lusa foi o volante Capitão, com cerca de 500 jogos disputados.

A maior goleada da Portuguesa aconteceu na Bolívia em 2 de Fevereiro de 1970 na cidade de Oruro, a 3.600 m de altitude contra o Ferroviário de Oruro e terminou 12 a 0 para a Portuguesa.

A última vitória da Portuguesa no Campeonato Brasileiro Série B de 2006, por 3 a 2 contra o Sport Club do Recife salvou a Lusa do rebaixamento para a terceira divisão do futebol brasileiro, dando oportunidade à diretoria para reorganizar o futebol do clube para que a Rubro-verde votasse à primeira divisão do Campeonato Brasileiro, onde este clube esteve na maior parte de sua história, o que veio a acontecer já em 2007, quando a Lusa conseguiu o acesso não apenas à primeira divisão do Brasileiro como também à do Campeonato Paulista.

Rivais

Santos, São Paulo, Corinthians e Palmeiras

Ídolos do Clube

Brandãozinho; Djalma Santos; Dener; Enéas; Félix; Filó; Ivair; Jair da Costa; Julinho Botelho; Leivinha; Pinga; Servílio; Zé Roberto;

Estádio:

Oswaldo Teixeira Duarte - Canindé


1 comentários:

Futebol – ópio do povo
As alegrias que a seleção de voleibol nos dá são sensações de glória, de perseverança, de profissionalismo, de coragem e honestidade. Também o atletismo, a natação, o basquete, a ginástica e todos os demais esportes no Brasil. Imaginem as alegrias que os demais esportes nos dariam se os recursos fossem tantos como os do futebol? Senão fossem tão desviados, como disse o Pelé, com certeza não precisaria de ajuda (Timemania) para cobrir seus déficits por má gestão Reclamamos de nossas poucas medalhas, houve risos quando o Diego Hipólito caiu, virou chacota nacional, porém o Romário responde a dezenas de processos por agressão e é chamado de herói, dá pra entender? Atletas sem salário, sem estímulo, sem patrocínio, tudo isso é revoltante, com investimentos pífios não se pode esperar muita coisa. Entretanto, o futebol (ópio do povo) tem tomado muito mais espaço na mídia, porque? Dá mais lucro? Pra quem? Aliena a massa? Deu-nos alegrias? Sim, sem dúvida, porém não tanto quanto deveria. Por outro lado insistir em manter a monocultura do futebol é burrice, pois não estamos mais em 1950, época em que só o futebol tinha peso. Grandes estádios, grandes campeonatos, grandes salários, grandes clubes, muitas diretorias, muitos desvios, grandes sonegações. Tudo é grande. Antes de pensarmos na copa de 2014, que ao nosso ver será uma catástrofe, afinal teremos que mascarar diversas situações de desgoverno existentes, temos que saber até que ponto o dinheiro público (que dizem não existir) será aplicado nesse empreendimento megalomaníaco em detrimento de necessidades básicas das esferas menos favorecidas. Temos hoje como caóticas as políticas publicas para saúde, segurança, transportes, educação entre outras. Em vez de estádios de futebol, porque não postos de saúde, pesquisa em doenças degenerativas, escolas, água, saneamento, estradas, presídios. Dizem que os investimentos serão benéficos à população após o evento, engano puro, o Rio de Janeiro após o Pan esta o mesmo ou até mais violento. Fica a pergunta: E as cidades que não sediarão os jogos, que benefícios terão? Não somos mais 90 milhões em ação, somos 200 milhões com 150 milhões de necessitados e famintos, não podemos fingir e posar de país rico achando que os problemas não existem, temos recursos mas anda não somos ricos. A África do Sul já esta enfrentando seu futuro, com a massa revoltada, pobre e faminta, com baixíssimos salários, trabalhando na construção de estádios megalômanos para atender interesses não muito claros e inexplicáveis. Afinal com tanta urgência em todos os segmentos, sediar uma copa do mundo foi no mínimo, um contra-senso. Novamente, tanto lá na África como aqui, grandes eventos serão realizados, milhões e milhões gastos pelo governo e ganhos pela iniciativa privada, as massas como sempre estarão de figurantes na partilha do bolo entre os incluídos. Tinham prometido ao povo brasileiro que o dinheiro de gestão para a copa seria de recursos da iniciativa privada, entretanto, já aprovaram a utilização dos recursos do FGTS (Dinheiro do trabalhador) para construção de estádios. E você ai, com distrofia muscular, uma doença sem pesquisa e recursos, pois o dinheiro ta sendo desviado para o futebol (também) vai continuar perdendo seu tempo (que não é muito) fazendo apologia a esse esporte que eles utilizam justamente para desviar sua atenção das suas reais necessidades. Lamento o desabafo,mas ando preocupado com a alienação de nossa juventude. Obrigado
Respostas: danielmaura@gmail.com – www.uniaodasdistrofias.blogspot.com

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